Page 86 - Digital handbook - English
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        4       Local Part - Portugal



          Reconhecer a Diversidade de Necessidades
          A  inclusão  requer  o  reconhecimento  da  diversidade  de  perfis  entre  os  estudantes  com
          deficiência  ou  necessidades  educativas  especiais.  As  ferramentas  educativas  devem  ser

          flexíveis e desenvolvidas com a participação ativa destes públicos-alvo.


          Avaliação Rigorosa das Práticas Inclusivas
          A eficácia das ferramentas deve ser avaliada com base em indicadores claros e validados por

          uma diversidade de partes interessadas, garantindo a sua adequação a diferentes contextos
          educativos e sociais.


          Promoção e Divulgação de Ferramentas Existentes

          É  essencial  aumentar  a  visibilidade  de  práticas  e  ferramentas  já  existentes,  evitando
          duplicação  de  esforços  e  incentivando  a  partilha  de  boas  práticas  entre  instituições
          educativas e sociais.



          Criação de Ambientes Seguros e Inclusivos
          Os ambientes educativos devem permitir a livre expressão dos alunos, com estratégias que
          combatam o preconceito e fomentem a participação ativa de todos.



          Digitalização Inclusiva
          A  transição  digital  deve  considerar  o  risco  de  exclusão  de  quem  tem  acesso  limitado  a
          recursos  tecnológicos.  Devem  ser  promovidas  políticas  que  garantam  acesso  equitativo  à
          tecnologia e formação em competências digitais.



          Formação Contínua dos Educadores
          A  capacitação  dos  profissionais  é  fundamental  para  a  implementação  bem-sucedida  de
          práticas  inclusivas.  É  necessário  investir  em  programas  de  desenvolvimento  profissional

          contínuo, com foco em pedagogia digital e ensino inclusivo.


          Diálogo Estruturado com as Partes Interessadas
          O envolvimento ativo de pessoas com deficiência, educadores, famílias e decisores políticos

          deve ser institucionalizado através de mecanismos participativos, garantindo que as políticas
          reflitam as necessidades reais dos públicos-alvo.









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